Quando o meu marido tinha 12 anos, o pai dele teve um derrame e morreu quatro dias depois. Sua mãe ficou desamparada com cinco filhos: ele, três meninas e um bebê de três meses de idade. O pai havia sido um profissional de golfe, por isso, eles viviam no clube de campo. Mas, quando ele morreu, a família foi forçada a encontrar outro lugar para viver.
A mãe das crianças resgatou seus R$ 120.000,00 de seguro de vida e foi em busca de outra casa. Comprou uma pequena residência de dois quartos por R$ 60.000,00. Usou a maior parte do restante do dinheiro para fechar a varanda de trás e transformá-lo num terceiro quarto.
Do lado de fora dessa casa em ruínas estava uma pereira antiga, com seus galhos torcidos e quebrados. Aquela mãe odiava o aspecto daquela árvore antiga, mas não podia pagar alguém para cortá-la ou transportá-la dali.
No primeiro ano em que viveram ali, aquela velha árvore feia produziu algumas peras. No ano seguinte, ela regou-a e colocou alguns pregos de ferro em volta dela, esperando que servissem de fertilizante. Ela ficou totalmente surpreendida quando a árvore produziu uma boa colheita de peras naquele verão.
Aquela velha árvore, outrora considerada inútil, tornou-se uma fonte de generosidade. Durante os 45 anos seguintes de sua vida, ela enlatou mais de mil frascos de seus frutos. Ela fez todo tipo de receita com peras, conservas de pera, geleias, etc. Estes frutos foram utilizados como presentes de boas-vindas para amigos e familiares.
Assim como aquela velha pereira, com o passar do tempo, nossos corpos envelhecem e ficam enrugados e deformados. Podemos pensar em nós mesmos como esteticamente inadequados ou improdutivos, mas felizmente, o Senhor não olha para as coisas como o homem vê.
“O Senhor, contudo, disse a Samuel: “Não considere sua aparência nem sua altura, pois eu o rejeitei. O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração”. – 1 Samuel 16:7
Precisamos de Água Viva, do alimento da Palavra de Deus e do fruto do Espírito Santo para sermos produtivos e partilharmos as nossas bênçãos com os outros. Até o dia em que formos levados desse mundo, devemos continuar manifestando o fruto do amor, alegria, paz, paciência, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. (Ver Gálatas 5:22)
O fruto do Espírito é algo maravilhoso que devemos oferecer aos outros.
” Por isso, exortem-se e edifiquem-se uns aos outros, como de fato vocês estão fazendo.”
1 Tessalonicenses 5:11 (NVI)
Podemos ser generosos em abençoar os outros quando partilhamos este saboroso fruto.
Louise L. Looney